Meu segundo livro de poemas,
Águas, será lançado esta quarta-feira (13), às 19h, na livraria Siciliano do Midway Mall. É mais uma parceria com a Flor do Sal, editora que publicou, em 2008,
Menina Gauche.
Gosto do
Águas. É mais coeso do que o
Menina, talvez por ter sido projetado, desde o começo, para ser livro. Escolhido o tema, os poemas foram, aos poucos, sendo trabalhados para formar o corpo do que viria a ser minha segunda publicação. O
Menina Gauche, não: é um apanhado dos textos que eu jogava no blog homônimo desde 2007. O editor (oi, pai!) achou o site, gostou do que viu e propôs a reunião desses poemas num pequeno livro. Hoje, quando olho o dito, me dou conta de que cortaria pelo menos metade do que está lá. Agora, estou feliz com o
Águas, mas é provável que, em alguns meses, eu torça o nariz para boa parte dos seus 40 poemas. É, acho que minha crítica mais ferrenha sou eu. Fazer poesia é um negócio extremamente trabalhoso. Jogo muita coisa fora. Não tenho ideia da quantidade de textos que foram (e ainda irão) parar no lixo.
Ainda estou perturbada com o fato de ter aceitado dar entrevistas para duas emissoras de tevê. Não entendo por que uma pessoa capaz de encarar centenas de alunos se borra de medo de uma câmera.
Enfim, sintam-se convidados a aparecer na Siciliano para beber a água do livro - coquetel é coisa cara, minha gente! Estarei lá fingindo desenvoltura e tentando fazer uma dedicatória diferente para cada pessoa (mentira).
Até.
P.S.: Relevem a postagem troncha. Estou mor-ta-de-can-sa-ço e enrolada até o pescoço com um raio de resumo de 300 palavras. Imaginem o que é isso para quem se dá por satisfeita com um poema de uma mísera linha.