Rogo
a quem mantém o caos suspenso sobre nossas cabeças
e
aprisionado dentro delas
que
me resguarde de enlouquecer com as lembranças
de
subtextos
de
olhares distantes
de
silêncios que poderiam ser cortados com uma faca
que
me livre das palpitações
que
transmute em cores os tons de cinza que me anuviam a visão
que
me devolva
o
espaço que você ocupa em mim.
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